Este Blog destina-se a realização de atividades e interação entre os membros do curso Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça - GPPGR, em especial os componentes do grupo 4, bem como todo aquele ou toda aquela que quiser expor suas ideias a respeito do tema "Igualdade de gênero, raça / etnia na educação formal".

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Conceitos Módulo II - Unidade 3 - Desigualdades de Gêneros no Brasil

A equidade de gênero - é a busca, através da escolarização e maior número de mulheres no mercado de trabalho, da igualdade entre os sexos, percebendo-se, assim, a mulher como uma participante das decisões que antes era prioridade dos homens, destacando seu empoderamento como forma de promoção do desenvolvimento social e criação de novas perspectivas para as gerações vindouras.

A emancipação feminina - nada mais é do a posição ocupada pela mulher na sociedade e na família, onde ela luta para manter e fazer valer seus direitos tanto quanto os dos homens.

A transição demográfica - é o processo da divisão social do trabalho de forma qualitativa e não quantitativamente, influindo na configuração do espaço demográfico e na melhoria do bem estar populacional.

O hiato de gênero - diferenças entre homens e mulheres decorrentes das condições sociais em cada tempo e espaço.

Janela de oportunidade demográfica – período em que uma população cresce e o número de pessoas em idade produtiva é maior do que os números de pessoas em idade improdutiva / ou de dependência (menores / idosos). 

Nível de reposição populacional – diz respeito ao número de filhos considerado ideal para que uma mulher tenha para que o casal genitor seja reposto na geração seguinte.

Desmercantilização – considerada como a saída das mulheres do mercado de trabalho para assumirem as responsabilidades com a família, ou seja, a dedicação integral aos serviços de casa e desenvolvimento familiar.

Bicos ou Trabalhos Informais - Trabalhos realizados sem contratos formais pré-estabelecidos. O mercado de trabalho não acolhe homens e mulheres da mesma forma. Apesar de, muitas vezes, a escolaridade da mulher ser maior, isso não garante que o reconhecimento monetário é o mesmo e elas acabam engrossando a fila do desemprego por diversos fatores sendo talvez, o maior deles, o trabalho de cuidar da família. Assim, acabam sendo atraídas pela informalidade do mercado de trabalho, pois lhes rende algum dinheiro e elas podem realizá-los em seu horário livre. Os homens, por sua vez, quando desempregados no mercado formal, passam seus dias 'a procura' de outro trabalho formal, enquanto a mulher busca meios de subsistências das formas em que se apresentarem. Mas  também encontramos muitos homens e até crianças nesse  mercado informal de sobrevivência.


Sheila Cristina Venturini Rodrigues

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