Este Blog destina-se a realização de atividades e interação entre os membros do curso Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça - GPPGR, em especial os componentes do grupo 4, bem como todo aquele ou toda aquela que quiser expor suas ideias a respeito do tema "Igualdade de gênero, raça / etnia na educação formal".

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Violência contra a mulher: Uma dura realidade

03 de outubro de 2011 às 20:18:14

Em apenas uma edição do jornal, mostramos três casos de mulheres vítimas de violência. Uma assassinada, outra ameaçada pelo ex-chefe, e outra agredida pelo ex-companheiro armado.
As três situações revelam a fragilidade na qual vivem as mulheres em nosso país. A legislação, que garante a elas um pouco mais de esperança, não tem sido o suficiente para garantir a sobrevivência. Basta observar que muitas daquelas que chegam a registrar um pedido de ajuda acabam assassinadas.
Em nosso país, infelizmente a lei tem permitido a ação das polícias somente em casos extremos. Um bom exemplo é o caso do homem armado e que, totalmente fora de controle, invadiu a casa do sogro e por pouco a história não terminou em tragédia. Preso, terá todas as chances de ser libertado se não houver a compreensão por parte de um juiz que decrete a prisão preventiva.
Se a autoridade do nosso judiciário não entender que o caso, é sim, de vida ou morte, o agressor vai se beneficiar de uma lei que garante fiança e o processo em liberdade, por conta do Porte Ilegal de Armas.
Tenho sempre feito este comentário. É preciso que uma pessoa armada mate primeiro, para depois ser considerada perigosa. Quando se juntam ameaças a mulheres e essa brecha na lei, o resultado é o desespero de pessoas que pedem por segurança.
É bom lembrar ainda que, nos casos passionais, o único desejo do assassino é reatar o relacionamento. Não há trocas nem negociações. Diante dessa particularidade, a situação fica muito mais grave. Enquanto não mudamos nossa maneira de prevenir e punir situações como esta, as mulheres ameaçadas continuam engrossando essa estatística cruel de mortes.

Blog do MG Record com Carlos Viana

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